sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

SIVUCA - Rede de Blogs X Concentração da Comunicação

Rede de blogs mostra o outro lado das notícias

O jornalista Luiz Carlos Azenha, da Rede Globo, em seu blog Vi o Mundo (http://viomundo.globo.com) propôs a criação do SIVUCA - Sistema de Muvuca na Internet.

A intenção é formar uma rede de blogs (diários virtuais) que abordem tema tradicionalmente afastados da mídia ou então explorar as pautas mais atuais com um enfoque diverso daquele apresentado pelas grandes empresas de comunicação.

Os interessados em se cadastrar no Sistema devem preencher 4 pré-requisitos definidos pelo jornalista:

1. defesa da liberdade ampla, geral e irrestrita de opinião e de expressão na internet;
2. defesa do pluralismo de opinião, ou seja, quem quiser esculhambar conosco sinta-se à vontade;
3. combate ao pensamento único da grande mídia.
4. exame de sanidade física e mental.

Como o próprio Azenha acrescenta, bem-humorado, "este quarto item decidi dispensar, já que vários integrantes do SIVUCA foram flagrados tentando esconder a frieira de nosso médico".

O bom humor, aliás, é ingrediente fundamental dos blogs aceitos no Sivuca. "Tem que ter bom humor, ainda que seja difícil pedir isso num país em que os iluminados representam o atraso do atraso do atraso do atraso", completa o jornalista.

Fonte: Comunicação APCEF/RS - www.apcefrs.com.br Jornalista: Pedro Henrique Moraes

Em defesa dos povos Indígenas (e contra o "deserto verde")

A empresa transnacional Aracruz Celulose se apropriou, na década de 1970, com a cobertura da ditadura militar, de cerca de 18 mil hectares dos povos indígenas do Espírito Santo. Apropriou-se também de milhares de hectares pertencentes aos quilombolas, deixando sem terra mais de 8 mil famílias.

A FUNAI já demarcou e identificou mais de 11 mil hectares como sendo área indígena. A devolução imediata das terras depende da assinatura do ministro da justiça, que vem sofrendo pressão por parte da empresa.

Em novembro, por exemplo, a empresa "incentivou" seus funcionários a recolher abaixo-assinado, com apoio do sindicato das indústrias metalúrgicas do estado do Espírito Santo, conseguindo 78 mil adesões, beneficiando a própria empresa em desfavor dos indígenas.

Além disso, iniciou forte campanha publicitária, com o uso de outdoors, notícias plantadas na imprensa local e emails com inverdades. Os movimentos sociais denunciam inclusive um caráter discriminatório e racista na dita campanha.

Por tudo isso, há um movimento nacional que busca conseguir, no mínimo, 100 mil assinaturas em apoio aos povos indígenas e contra o deserto verde provocado pela planatação indiscriminada de eucaliptos sem qualquer respeito à biodiversidade local.

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